Gnosis Toledo
O Poder Místico do Ser
Poderes atrofiados pelo tempo. Poderes além de Vida e Morte. Tempo e sociedade. Ceticismo e Ocultismo. Sono e Consciência.
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E devemos primeiro, antes de responder as perguntas citadas, compreender que nós fazemos parte de um mundo. Este mundo se relaciona conosco, e nós com ele. É uma espécie de troca, ao qual pode ser conflituosa ou não.
É extremamente didático se explicarmos como uma bolha. Somos isolados em uma bolha. Nela podemos observar aspectos socioculturais, como religião, parâmetros políticos, crenças, cultura, hábitos, minha condição financeira, e outros itens, como minhas teorias, meus estudos, meus livros, etc. Todos estes aspectos constituem nossa bolha, e fazem parte de nossa realidade. Nós vemos o mundo com os olhos destes fatores citados, através das experiências que concluímos através deles. E isto nos faz únicos, raramente equiparáveis, e quase sempre, com visões diferentes dos outros.
É isto que faz com que o mundo possua tantos conflitos, guerras e desavenças. Isto é um aspecto que gera a falta de empatia por parte de todos nós.
Logo, se estes conhecimentos “encrostados” em nossa psicologia, que constituem nossa bolha, são mutáveis, ou seja, variam de acordo com o tempo, a sociedade que estamos inseridos, e assim, chegamos a conclusão de que somos produtos do tempo. Somo seres portadores de falsa liberdade e ausência de uma única forma de agir, um centro único de pensamento, consciência.
Oque são Poderes Místicos? Quais são? Porque não os temos desenvolvidos? Como usa-los para ter saúde e felicidade? Como desenvolvê-los?
Na medida em que fazemos estas perguntas a nós mesmo, vamos nos descobrindo. E com este “leve descobrimento”, começamos a compreender que o mundo é complexo, não é algo ao qual podemos definir com palavras. Descobrimos que existem conhecimentos que mudam com o tempo, que são relacionados ao cenário em que vivemos, como teorias, pesquisas, teses, filosofias, etc. E também temos acesso ao outro lado da moeda, desvelando-nos que existem coisas imutáveis, atemporais, que não pertencem, apenas, ao tempo e cenário. Isto é Gnosis, o conhecimento universal, intangível e perene. A doutrina da busca pela verdade.
Mas lembremos de que isso constitui nosso “nível de verdade”. Isto é, todos nós temos uma parcela de algo maior, algo imutável, atemporal, algo que através de nossas experiências podemos comprovar de fato ser assim. Isto é a verdade. Isto é Ser.
Mas porque saber tudo isso? Pra que usar isto? Como posso ter mais verdade?
Tendo em vista os pontos citados, temos que buscar nos unir com nosso Ser, com a verdade perene e imutável. Devemos anelar, através de práticas, experiências e comprovações, passar a ver as coisas como elas são, “ver com os olhos da fonte”.
“Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta” Carl Jung.
Devemos nos auto-observar, analisar quem realmente somos, devemos parar de buscar soluções no mundo externo, e sim buscar no mundo
interno.
A busca por autoconhecimento esta nas grandes religiões, como já citadas, que aparecem em várias partes do mundo. Elas são representantes da verdade que existe dentro delas, onde podemos extrair parte da essência de tudo, da síntese. Elas, também, são os ramos de um tronco maior. Nenhuma está errada, todas se complementam. E todas trazem alguns símbolos com os mesmo significados. Todas querem nos induzir a olhar para dentro, dominar a serpente interior.
A Serpente é um símbolo que se encontra em várias religiões. E este símbolo representa o fogo. Pois, assim como útil, necessário e indispensável, é extremamente perigoso, difícil de domar. Um exemplo bíblico é de Moisés, que doma a serpente dourada, e que posteriormente lhe concede mágicos poderes. Eis, como a serpente do Jardim do Éden, que lhe oferece a sabedoria do Bem e do Mal.
O Gênesis, da bíblia, explica perfeitamente a busca que devemos ter por autoconhecimento.
“E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a arvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do bem e do mal não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás”. Gênesis, 2. 16 - 17.
A Bíblia fala de duas árvores, A Arvore da Vida, que representa a inocência, a pureza, a essência. E a árvore do Bem e do Mal. Esta arvore é o conhecimento, a Gnosis. Comer o fruto da árvore do bem e do mal quer dizer que, através das experiências, saberemos oque é certo e errado. Largaremos a inocência e teremos consciência da verdade, conhecimento dos dois lados.
Quando afirma que, “após comer do fruto da árvore do bem e do mal, certamente morrerás”, quer mostrar que, ao ter tais experiências, deverá morrer psicologicamente. Remover o chamado Ego. Evoluir, ou seja, morrer dentro de si mesmo. Eliminar o Ego.
Depois, na bíblia, a serpente diz: “Porque Deus sabe que no dia em que dele comer (o fruto da árvore do bem e do mal), se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal”.
A serpente do Éden não mentiu. Ela não é má. Ela é como fogo. Assim como os defeitos não são maus, eles tem sua serventia, seu papel, que é nossa evolução espiritual. Isto é claro na bíblia em todo o Gênesis.
Só assim, removendo o ego, conseguiremos lograr o verdadeiro despertar, o verdadeiro saber, a Gnosis. Só assim despertaremos os poderes que se encontram atrofiados em nossa maquina humana e em nosso interior. O poder de ser do Ser. O verdadeiro amor, sabedoria e mística.
“Lhe dou Amor onde está o Summum da Sabedoria”. Hermes Trismegisto.
Através de práticas, como Meditações, Vocalizações, Saídas em Astral, entre outas técnicas milenares, aplicadas por diversos povos já citados, podemos alcançar estes objetivos. Assim chegaremos à verdadeira felicidade, ao verdadeiro poder, a verdade absoluta, ao Ser e a sermos, de fato, verdadeiros reis da natureza, como cita a bíblia, verdadeiros seres humanos, no sentido completo da palavra.
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Devemos, em primeira mão, encontrar nossos defeitos. Chamados, por exemplo, Demônios vermelhos de Seth, dos Egípcios. A Medusa e o Miniaturo, dos Gregos. Os Gigantes da Yggdrasil, dos Nórdicos. Davi e Golias, da Bíblia Cristã. Os “Agregados Psicológicos”, dos Tibetanos. E entre outras manifestações dentro das religiões.
Posteriormente compreender eles. Saber por que, como e onde eles se manifestam. Como, por exemplo, a gula: Porque tenho a necessidade de comer mais do que preciso? Como realizo este ato (em quais circunstâncias?). Porque para de agir assim? Como parar de manifestar isto (a gula)?
E não menos importante, aniquila-los de nossa psicologia, com base em nossa compreensão deles. Com base em nossas experiências.